quinta-feira, 26 de novembro de 2009

UNILEVER JÁ TEM TIME COMPLETO PARA SUPERLIGA

São Paulo - A Unilever já está completa para a Superliga Feminina de Vôlei 2009/10. A líbero Fabi, a meio-de-rede Carol Gattaz, a levantadora Dani Lins e a ponteira Joycinha, que foram medalha de prata com a seleção brasileira na Copa dos Campeões, no Japão, retornaram ao clube carioca, nesta segunda-feira (23/11). No primeiro treino as jogadoras se dividiram entre a musculação e a quadra.

Feliz com a volta para casa, as quatro jogadoras integrarão o time durante a disputa da Copa Rio, de sexta-feira (27/11) a domingo (29/11), no ginásio do Tijuca (Rua Desembargador Izidro, 74). A competição, que serve de preparação para a Superliga, reunirá, além da Unilever, o Tijuca Tênis Clube, o Praia Clube/Banana Boat, de Uberlândia, e o Cativa/Oppnus, de Brusque.

Para Fabi, eleita a melhor líbero da Copa dos Campeões, é o momento do time da Unilever ganhar ritmo de jogo. "Não temos um campeonato forte como o Paulista, então é preciso aproveitar essas oportunidades para entrosar o grupo. Temos a mesma base da última temporada. É verdade que o grupo mudou pouco, mas sem jogar fica difícil acertar detalhes, estruturar as jogadas. Vamos aproveitar para conhecer melhor os times do Praia Clube e do Cativa/Oppnus, adversários na Superliga”, comentou.

Fonte: site Unilever.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Final da Superliga sai do Maracanãzinho para ser disputada em São Paulo

Há duas temporadas sendo realizada no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, a final da próxima Superliga será disputada em São Paulo, em cidade ainda não definida, independentemente das equipes classificadas. Desde que passou a ser disputada em um único jogo, a decisão acontecia no ginásio carioca.


A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) divulgou, nessa terça-feira, o regulamento da próxima edição do torneio, que terá outras mudanças. Em vez de divisão por grupos, com uma decisão no final de cada um dos quatro turnos, o campeonato terá uma fase de classificação em sistema de todos contra todos com turno e returno. As oito melhores equipes disputam as quartas de final e as quatro melhores passam às semifinais.

Os playoffs continuarão sendo disputados em melhor de três jogos, enquanto a final será novamente em partida única. As duas equipes derrotadas na fase semifinal disputam o terceiro lugar em jogo único antes da decisão do campeonato e na sede do melhor colocado na etapa classificatória.

Com 17 equipes no masculino e 13 no feminino, o regulamento prevê punição para os times que se inscreverem e desistirem do torneio.

"O clube que se inscrever e cancelar sua participação, desistir ou não comparecer na competição, estará automaticamente suspenso por 1 (um) ano e impedido de participar de qualquer jogo oficial, amistoso nacional ou internacional e responderá pelos prejuízos financeiros que causar, especialmente à seus adversários, à CBV ou a qualquer dos responsáveis pelos pagamentos das despesas do campeonato", diz o regulamento.


Fonte:globo.com

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Seleção Brasileira é prata na Copa dos Campeões

O Brasil fez a sua parte e venceu a Tailândia na sua última partida da Copa dos Campeões. Mas a Itália também fez a sua parte e passou pelo Japão, encerrando o torneio invicta e com a medalha de ouro no peito.

A seleção brasileira venceu a Tailândia com facilidade nesta madrugada, como era esperado (veja como foi a partida). Desde o começo, o time jogou relaxado e variou bem mais as jogadas do que na derrota para a Itália. Até Thaísa e Caro Gattaz voltaram a atacar pelo meio-de-rede! E o bloqueio cresceu, ainda mais contra um time com jogadoras de apenas 1,80m de altura.

Para facilitar, as tailandesas erraram mais. Elas deram 17 pontos de graça. Já as brasileiras cometeram apenas três erros nos dois primeiros sets. As comandadas por Zé Roberto perderam a concentração na última parcial e entregaram nove pontos. Mesmo assim, fecharam em 3 sets a 0. O Brasil dominou o começo das parciais, abriu no placar e se perdeu no final. Além disso, sofreu muito com o saque tático tailandês, que marcou oito aces. Mas, contra as asiáticas, deu tempo de se recuperar do “apagão”, o que não foi possível contra a Itália…

As italianas chegaram para o jogo contra o Japão precisando provas o favoritismo para ser campeã. As donas da casa, empolgadas pela torcida, venceram o primeiro set por 32 a 30, mas levaram a virada no 3 a 1 (veja como foi a partida) e viram as campeãs europeias ficarem com o ouro. Além do primeiro lugar, a central Gioli foi eleita a melhor jogadora e a melhor atacante do torneio. Fabi ficou com o prêmio de melhor líbero.

Brasil Volei Masculino Tri na Copa dos Campeões

- O grupo esteve muito mais focado do que ontem. Nesses jogos decisivos, os jogadores mais experientes crescem e empurram os mais novos - contou o levantador Bruninho.

Antes de a partida começar, um torcedor japonês fez calar o ginásio com um discurso que mais parecia um grito de guerra: "Ganhando ou não a medalha, a seleção vai lutar até o final. É importante que a nossa torcida apoie, pois vai ser um jogo difícil contra o Brasil".

Era hora de pôr a bola em jogo, de pôr a bola no chão. Atração nas cidades japonesas, o gigante Leandro Vissotto usou bem seus 2,12m e liderou o bloqueio brasileiro no início do primeiro set. Com três pontos nesse fundamento, o país abriu 5 a 1, e o técnico japonês Tatsuya Ueta pediu tempo. Não adiantou. O time não pontuou, e o Brasil, com um ataque de Murilo, foi para o tempo técnico com 8 a 1. Tranquilo, Bernardinho até dispensou orientações naquele momento.

Os bloqueios continuaram fortes. Pior para Gottsuo, o atacante queridinho japonês. Da arquibancada, o fã-clube do jogador viu Giba cravar uma bola e abrir 21 a 8. Vissotto, em um ataque, deu à seleção o set point e foi substituído. Os japoneses salvaram um, mas deram o set em uma bola para foraSe, no primeiro set, o Japão entrou em quadra pressionado pela responsabilidade de jogar em casa, no segundo o time acordou. Mais solto, conseguiu manter o jogo equilibrado até o sétimo ponto. O décimo foi, de longe, o mais belo. No improviso, o líbero Serginho levantou para Giba, que voou para superar o bloqueio triplo e marcar 10 a 8. O capitão chegou a cair de joelhos no chão, mas, no saque seguinte, já estava firme e forte, e novamente pontuou em um ataque.


Antes do segundo tempo técnico obrigatório, o Brasil enfim conseguiu abrir quatro pontos – 16 a 12. E ampliou para cinco – 23 a 19. Os brasileiros chegaram ao set point, mas o Japão salvou. Gottsuo marcou três aces seguidos, empatando em 24. O barulho dos bastões infláveis, àquela altura, era ensurdecedor. Lucão recuperou a vantagem, e a seleção fechou em um erro japonês: 26 a 24.

Fonte: GLOBO.COM

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Saquarema sedia edição do Campeonato Brasileiro de Vôlei Master


Começa nesta quarta-feira, 11/11, e prossegue até domingo, dia 15, a sexta edição do Campeonato Brasileiro de Vôlei Master, no Centro de Desenvolvimento de Vôlei da CBV em Saquarema. Cerca de mil atletas estão participando da competição que reúne homens e mulheres de 30 até mais de 70 anos. 70 equipes femininas e 46 masculinas disputam o título em diversas categorias.
Um dos principais destaques é o Iate Clube, do Distrito Federal, cujo time feminino já soma três títulos na categoria 40+ e foi campeão em 2008 na categoria 45+. Atletas que sempre se destacaram nas competições de vôlei no país também estarão presentes, como Rui Nascimento, Badá, Isaac Ziegelmann, Monica Rodrigues, Denise Mattioli, entre outros.
O esporte tem sido uma grande fonte de atração de turistas para Saquarema. As pousadas da cidade já estão praticamente lotadas durante toda a semana da competição e muitas pessoas estão alugando casas por temporada para não perder um jogo sequer.


SAQUAREMA, 12/11/09 – Atual bicampeão da categoria 55+ do torneio masculino do Brasileiro Vôlei Master, o Paulistano (SP) estreou na competição nesta QUINTA-FEIRA (12.11), no Aryzão, em Saquarema (RJ). E um dos atletas do time paulista que lutará pelo terceiro título consecutivo é o norte-americano John Littlemann, de 61 anos, único estrangeiro do torneio.
“Esta é a quinta vez que disputo o Vôlei Master. Sempre venho ao Brasil neste período para participar do campeonato. Este evento é fantástico. É a prova de que o esporte é para a vida toda, para todas as idades”, vibrou John.




Horário dos jogos da Copa dos Campeões

Jogos da Copa dos Campeões (horário de Brasília)dia 12/11Brasil x Coreia do Sul (2h30), República Dominicana x Itália (4h30) e Japão x Tailândia (8h)dia 14/11Brasil x Itália (3h30), Tailândia x Coreia do Sul (1h30) e República Dominicana x Japão (7h)dia 15/11Brasil x Tailândia (1h30), Coreia do Sul x República Dominicana (3h30) e Japão x Itália (7h)

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

“A disposição de uma equipe e o entendimento e a colaboração entre os jogadores na quadra podem ser mais decisivos que o brilho individual.”

Autoria: Bernadinho

Brasil estreia na Copa dos Campeões com vitória sobre as dominicanas

Bronca do técnico José Roberto Guimarães no primeiro set acorda o time, que depois venceu os dois sets seguintes com muita tranquilidade




Antes do jogo, o técnico brasileiro que dirige a seleção feminina da República Dominicana, Marcos Kwiek, disse que, para vencer o Brasil novamente em 2009, só se seu time jogasse muito e encontrasse as adversárias num dia péssimo. No início do jogo, até pareceu que esse dia era esta terça-feira, em Tóquio, mas ainda no primeiro set as campeãs olímpicas se recuperaram de momentos de relaxamento e venceram na estreia da Copa dos Campeões por três 3 sets a 0, parciais de 25/23, 25/16 e 25/17, em 1h13m de jogo.


Fonte: globo.com

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Na estreia da Copa dos Campeões, Brasil duela contra a República Dominicana

O ano da seleção brasileira feminina foi quase perfeito. Em seis torneios, seis títulos. De 40 jogos disputados, 39 vitórias. A partir desta terça-feira, no Japão, a equipe do técnico José Roberto Guimarães entra em quadra para tentar fechar a temporada com mais um troféu, o do bicampeonato da Copa dos Campeões. O primeiro desafio, no entanto, será contra a República Dominicana, justamente quem lhe causou o único revés de 2009. A partida começa às 4h (de Brasília), com transmissão ao vivo do SporTV.


- A estreia contra a República Dominicana será muito complicada. Existe uma ansiedade, pois foi a única equipe que nos venceu este ano. E a Copa dos Campeões é um torneio muito importante. Estamos com uma grande expectativa, principalmente, para conquistarmos mais um título - disse Zé Roberto, lembrando a vitória de 2005.


Na fase classificatória da Copa Pan-Americana, disputada em julho, nos Estados Unidos, a equipe surpreendeu as campeãs olímpicas de Pequim-2008 por 3 sets a 2. No entanto, tais feitos não deslumbram o técnico, que não aguarda grandes resultados.



- É um torneio muito difícil, onde vejo Brasil e Itália como favoritos à frente dos demais. Creio que do terceiro ao sexto lugar tudo pode acontecer. Este ano minha equipe sofreu muito com as lesões de algumas jogadoras importantes. Para este torneio, tivemos a perda de uma das nossas melhores atacantes, a Bethania de La Cruz, que está grávida. Espero que minha equipe consiga manter uma regularidade - contou ele.

A Copa dos Campeões acontece de quatro em quatro anos e reúne o país anfitrião, uma seleção convidada pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB) e os campeões de América do Sul, Norceca (América do Norte, Central e Caribe), Europa e Ásia. Neste ano, além do Japão - sede de todas as edições do torneio -, estão na disputa Coreia, Brasil, República Dominicana, Itália e Tailândia. Todos jogam entre si.

- Os jogos valem como uma final - resumiu Marcos Kwiek.


FONTE: GLOBO.COM

sábado, 7 de novembro de 2009

Bernadinho não aprova nova regras de Federação Internacional de Volei

Video sobre nova regra do volei

Voleibol

Voleibol

História
O voleibol foi inventado em 9 de Fevereiro de 1895 por William George Morgan nos Estados Unidos da América. O objetivo de Morgan, que trabalhava na ACM de Holyoke no Massachusetts, era criar um desporto de equipes sem contato físico entre os adversários de modo a minimizar os riscos de lesão. Inicialmente... o desporto jogava-se com uma câmara da bola de basquetebol e foi chamado Mintonette, mas rapidamente ganhou popularidade com o nome de volleyball.
Em 1947 foi fundada a Fédération Internationale de Volleyball (FIVB). Dois anos mais tarde, foi realizado o primeiro Campeonato Mundial da modalidade, apenas para homens; em 1952, o evento foi extendido também ao voleibol feminino. Em 1964 o voleibol passou a fazer parte do programa dos Jogos Olímpicos, tendo-se mantido até à atualidade.
Recentemente, o voleibol de praia, uma modalidade derivada do voleibol, tem obtido grande sucesso em diversos países, nomeadamente no Brasil e nos EUA.
Nos desportos coletivos, a primeira medalha de ouro olímpica conquistada por um país lusófono foi obtida pela equipe masculina de voleibol do Brasil nos jogos de 1992. A proeza se repetiu em 2004.
Regras
Regras Oficiais em Português (Fonte: CBV)
http://www.cbv.com.br/newcbv/tecnico/index.asp?pag=regras
Regras Oficiais em Inglês e Francês (Fonte FIVB)
http://www.fivb.org/TheGame/Rules.htm
Equipamento
As partidas de voleibol são confrontos envolvendo duas equipes disputados em ginásio coberto. A quadra mede 18 metros de comprimento por 9 de largura, e é dividido por uma linha central em dois quadrados com lados de nove metros que constituem as quadras de cada time. O objetivo principal é conquistar pontos fazendo a bola encostar na quadra adversária ou sair para fora da área de jogo após ter sido tocada por um oponente.
Acima da linha central, é postada uma rede de material sintético a uma altura de 2,43m para homens ou 2,24m para mulheres (no caso de competições juvenis, infanto-juvenis e mirins, as alturas são diferentes). Cada quadra é por sua vez dividida em duas áreas de tamanhos diferentes (usualmente denominadas "rede" e "fundo") por uma linha que se localiza, em cada lado, a três metros da rede ("linha de 3 metros").
No voleibol, todas as linhas delimitadoras são consideradas parte integrante da quadra. Deste modo, uma bola que toca a linha é considerada "dentro" (válida), e não "fora" (inválida). Acima da quadra, o espaço aéreo é delimitado no sentido lateral por duas antenas postadas em cada uma das extremidades da rede. No sentido vertical, os únicos limites são as estruturas físicas do ginásio.
A bola empregada nas partidas de voleibol é composta de couro ou couro sintético e mede aproximadamente 65cm de perímetro. Ela pesa em torno de 270g e deve ser inflada com ar comprimido a uma pressão de 0,30 kg/cm².
Estrutura

Ao contrário de muitos esportes coletivos, tais como o futebol ou o basquete, o voleibol é jogado por pontos, e não por tempo. Cada partida é dividida em sets que terminam quando uma das duas equipes conquista 25 pontos. Deve haver também uma diferença de no mínimo dois pontos com relação ao placar do adversário - caso contrário, a disputa prossegue até que tal diferença seja atingida. O vencedor será aquele que conquistar primeiramente três sets.
Como o jogo termina quando um time completa três sets vencidos, cada partida de voleibol dura no máximo cinco sets. Se isto ocorrer, o último recebe o nome de tie-break e termina quando um dos times atinge a marca de 15, e não 25 pontos. Como no caso dos demais, também é necessária uma diferença de dois pontos com relação ao placar do adversário.
Cada equipe é composta por doze jogadores, dos quais seis estão atuando na quadra e seis permanecem no banco na qualidade de reservas. As substituições são limitadas: cada técnico pode realizar no máximo seis por set, e cada jogador só pode ser substituído uma única vez, devendo necessariamente retornar à quadra para ocupar a posição daquele que tomara originalmente o seu lugar.
Os seis jogadores de cada equipe são dispostos na quadra do seguinte modo. No sentido do comprimento, três estão mais próximos da rede, e três mais próximos do fundo; e, no sentido da largura, dois estão mais próximos da lateral
esquerda; dois , do centro da quadra; e dois, da lateral direita. Estas posições são identificadas por números: com o observador postado frente à rede, aquela que se localiza no fundo à direita recebe o número 1, e as outras seguem-se em ordem crescente conforme o sentido anti-horário.

No início de cada set, o jogador que ocupa a posição 1 realiza o saque, i.e., acerta a bola com a mão tencionando fazê-la atravessar o espaço aéreo delimitado pelas duas antenas e aterrissar na quadra adversária. Os oponentes devem então fazer a bola retornar tocando-a no máximo três vezes, e evitando que o mesmo jogador toque-a por duas vezes consecutivas.
O primeiro contato com a bola após o saque é denominado recepção ou passe, e seu objetivo primordial é evitar que ela atinja uma área válida do campo. Segue-se então usualmente o levantamento, que procura colocar a bola no ar de modo a permitir que um terceiro jogador realize o ataque, ou seja, acerte-a de forma a fazê-la aterrissar na quadra adversária, conquistando deste modo o ponto.
No momento em que o time adversário vai atacar, os jogadores que ocupam as posições 2, 3 e 4 podem saltar e estender os braços, numa tentativa de impedir ou dificultar a passagem da bola por sobre a rede. Este movimento é denominado bloqueio, e não é permitido para os outros três atletas que compõem o restante da equipe.
Em termos técnicos, os jogadores que ocupam as posições 1, 5 e 6 só podem acertar a bola acima da altura da rede em direção à quadra adversária se estiverem no "fundo" de sua própria quadra. Por esta razão, não só o bloqueio torna-se impossível, como restrições adicionais se aplicam ao ataque. Para atacar do fundo, o atleta deve saltar sem tocar com os pés na linha de três metros ou na área por ela delimitada; o contato posterior com a bola, contudo, pode ocorrer no espaço aéreo frontal.
Após o ataque adversário, o time procura interceptar a trajetória da bola com os braços ou com outras partes do corpo para evitar que ela aterrise na quadra. Se obtém sucesso, diz-se que foi feita uma defesa, e seguem-se novos levantamento e ataque. O jogo continua até que uma das equipes cometa um erro ou consiga fazer a bola tocar o campo do lado oponente.
O líbero é um atleta especializado nos fundamentos que são realizados com mais freqüência no fundo da quadra, isto é, recepção e defesa. Esta função foi introduzida pela FIVB em 1998, com o propósito de permitir disputas mais longas de pontos e tornar o jogo deste modo mais atraente para o público. Um conjunto específico de regras se aplica exclusivamente a este jogador.
O líbero deve utilizar uniforme diferente dos demais, não pode ser capitão do time, nem atacar, bloquear ou sacar. Quando a bola não está em jogo, ele pode trocar de lugar com qualquer outro jogador sem notificação prévia aos árbitros, e suas substituições não contam para o limite que é concedido por set a cada técnico.
O líbero deve utilizar uniforme diferente dos demais, não pode ser capitão do time, nem atacar, bloquear ou sacar. Quando a bola não está em jogo, ele pode trocar de lugar com qualquer outro jogador sem notificação prévia aos árbitros, e suas substituições não contam para o limite que é concedido por set a cada técnico.
Por fim, o líbero só pode realizar levantamentos de toque do fundo da quadra. Caso esteja pisando sobre a linha de três metros ou sobre a área por ela delimitada, deverá executar somente levantamentos de manchete, pois se o fizer de toque por cima (pontas dos dedos) o ataque deverá ser executado com a bola abaixo do bordo superior da rede.
Pontos
Existem basicamente duas formas de marcar pontos no voleibol. A primeira consiste em fazer a bola aterrisar sobre a quadra adversária como resultado de um ataque, de um bloqueio bem sucedido ou, mais raramente, de um saque que não foi corretamente recebido. A segunda ocorre quando o time adversário comete um erro ou uma falta.
Diversas situações são consideradas erros:
* A bola toca em qualquer lugar exceto em um dos doze atletas que estão em quadra, na rede ou no campo válido de jogo ("bola fora").* O jogador toca consecutivamente duas vezes na bola ("dois toques").1* O jogador empurra a bola, ao invés de acertá-la. Este movimento é denominado "carregar".* A bola é tocada mais de três vezes antes de retornar para o campo adversário.2* A bola toca a antena, ou passa sobre ou por fora da antena em direção à quadra adversária.* O jogador encosta na rede com qualquer parte do corpo exceto os cabelos.* Um jogador que está no fundo da quadra realiza um bloqueio.* Um jogador que está no fundo da quadra pisa na linha de três metros ou na área frontal antes de fazer contato com a bola acima do bordo superior da rede ("invasão do fundo").* Postado dentro da zona de ataque da quadra ou tocando a linha de três metros, o líbero realiza um levantamento de toque que é posteriormente atacado acima da altura da rede.* O jogador bloqueia o saque adversário.* O jogador está fora de posição no momento do saque.* O jogador saca quando não está na posição 1.* O jogador toca a bola no espaço aéreo acima da quadra adversária em uma situação que não se configura como um bloqueio ("invasão por cima").* O jogador toca a quadra adversária por baixo da rede com qualquer parte do corpo exceto as mãos ou os pés ("invasão por baixo").3* O jogador leva mais de oito segundos para sacar* No momento do saque, o jogador pisa na linha de fundo ou na quadra antes de fazer contato com a bola* No momento do saque, os jogadores que estão na rede pulam e/ou erguem os braços, com o intuito de esconder a trajetória da bola dos adversários. Esta falta é denominada barreira/screening
1 Os "dois toques" são permitidos no primeiro contato do time com a bola, desde que ocorram em um "toque consecutivo" - a interpretação do que é ou não "toque consecutivo" fica a cargo do árbitro.
2 A não ser no bloqueio. O toque da bola no bloqueio não é contado.
3 A invasão por baixo de mãos e pés é permitida apenas se uma parte dos membros permanecer em contato ou tiver peojeção com a linha central.
Fundamentos
Um time que deseja competir em nível internacional precisa dominar um conjunto de seis habilidades básicas, denominadas usualmente sob a rubrica "fundamentos". Elas são: saque, passe, levantamento, ataque, bloqueio e defesa. A cada um destes fundamentos compreende um certo número de habilidades e técnicas que foram introduzidas ao longo da história do voleibol e são hoje consideradas prática comum no esporte.
O saque ou serviço marca o início de uma disputa de pontos no voleibol. Um jogador posta-se atrás da linha de fundo de sua quadra, estende o braço e acerta a bola, de forma a fazê-la atravessar o espaço aéreo acima da rede delimitado pelas antenas e aterrisar na quadra adversária. Seu principal objetivo consiste em dificultar a recepção de seu oponente controlando a aceleração e a trajetória da bola.
Um saque que não consegue ser corretamente recebido - seja porque a bola aterrissa diretamente sobre a quadra, seja porque sai para fora da área de jogo após ser tocada pelo adversário - é denominado em voleibol "ace", assim como em outros esportes tais como o tênis.
No voleibol contemporâneo, foram desenvolvidos muitos tipos diferentes de saques:
* Saque por baixo ou por cima: indica a forma como o saque é realizado, ou seja, se o jogador acerta a bola por baixo, no nível da cintura, ou primeiro lança-a no ar para depois acertá-la acima do nível do ombro. A recepção do saque por baixo é usualmente considerada muito fácil, e por esta razão esta técnica não é mais utilizada em competições de alto nível.* Jornada nas Estrelas: um tipo específico de saque por baixo, em que a bola é acertada de forma a atingir grandes alturas (em torno 25 metros). O aumento no raio da parábola descrito pela trajetória faz com que a bola desça quase em linha reta, e em velocidades da ordem de 70km/h. Popularizado na década de 1980 pela equipe brasileira, especialmente pelo ex-jogador Bernard Rajzman, ele hoje é considerado ultrapassado, e já não é mais empregado em competições internacionais.* Saque com efeito: denominado em inglês "spin serve", trata-se de um saque em que a bola ganha velocidade ao longo da trajetória, ao invés de perdê-la, graças a um efeito produzido dobrando-se o pulso no momento do contato.* Saque flutuante ou Saque sem peso: saque em que a bola é tocada apenas de leve no momento de contato, o que faz com que ela perca velocidade repentinamente e sua trajetória se torne imprevisível.* Viagem ao Fundo do Mar: saque em que o jogador lança a bola, faz a aproximação em passadas como no momento do ataque, e acerta-a com força em direção à quadra adversária. Supõe-se que este saque já existisse desde a década de 1960, e tenha chegado ao Brasil pelas mãos do jogador Feitosa. De todo modo, ele só se tornou popular a partir da segunda metade dos anos 80.* Saque oriental: o jogador posta-se na linha de fundo de perfil para a quadra, lança a bola no ar e acerta-a com um movimento circular do braço oposto. O nome deste saque provém do fato de que seu uso contemporâneo restringe-se a algumas equipes de voleibol feminino da Ásia.
Passe
Também chamado recepção, o passe é o primeiro contato com a bola por parte do time que não está sacando e consiste, em última análise, em tentiva de evitar que a bola toque a sua quadra, o que permitiria que o adversário marcasse um ponto. Além disso, o principal objetivo deste fundamento é controlar a bola de forma a fazê-la chegar rapidamente e em boas condições nas mãos do levantador, para que este seja capaz de preparar uma jogada ofensiva.
O fundamento passe envolve basicamente duas técnicas específicas: a "manchete", em que o jogador empurra a bola com a parte interna dos braços esticados, usualmente com as pernas flexionadas e abaixo da linha da cintura; e o "toque", em que a bola é manipulada com as pontas dos dedos acima da cabeça.
Quando, por uma falha de passe, a bola não permanece na quadra do jogador que está na recepção, mas atravessa por cima da rede em direção à quadra da equipe adversária, diz-se que esta recebeu uma "bola de graça".
Levantamento
O levantamento é normalmente o segundo contato de um time com a bola. Seu principal objetivo consiste em posicioná-la de forma a permitir uma ação ofensiva por parte da equipe, ou seja, um ataque.
A exemplo do passe, pode-se distinguir o levantamento pelo forma como o jogador executa o movimento, ou seja, como "levantamento de toque" e "levantamento de manchete". Como o primeiro usualmente permite um controle maior, o segundo só é utilizado quando o passe está tão baixo que não permite manipular a bola com as pontas dos dedos, ou no voleibol de praia, em que as regras são mais restritas no que diz respeito à infração de "carregar".
Também costuma-se utilizar o termo "levantamento de costas", em referência à situação em que a bola é lançada na direção oposta àquela para a qual o levantador está olhando.
Quando o jogador não levanta a bola para ser atacada por um de seus companheiros de equipe, mas decide lançá-la diretamente em direção à quadra adversária numa tentativa de conquistar o ponto rapidamente, diz-se que esta é uma "bola de segunda".
Ataque
O ataque é, em geral, o terceiro contato de um time com a bola. O objetivo deste fundamento é fazer a bola aterrisar na quadra adversária, conquistando deste modo o ponto em disputa. Para realizar o ataque, o jogador dá uma série de passos contados ("passada"), salta e então projeta seu corpo para a frente, transferindo deste modo seu peso para a bola no momento do contato.
O voleibol contemporâneo envolve diversas técnicas individuais de ataque:
* Ataque do fundo: ataque realizado por um jogador que não se encontra na rede, ou seja, por um jogador que não ocupa as posições 2-3-4. O atacante não pode pisar na linha de três metros ou na parte frontal da quadra antes de tocar a bola, embora seja permitido que ele aterrise nesta área após o ataque.* Diagonal ou Paralela: indica a direção da trajetória da bola no ataque, em relação às linhas laterais da quadra. Uma diagonal de ângulo bastante pronunciado, com a bola aterrissando na zona frontal da quadra adversária, é denominada "diagonal curta".* Cortada ou Remate: refere-se a um ataque em que a bola é acertada com força, com o objetivo de fazê-la aterrisar o mais rápido possível na quadra adversária. Uma cortada pode atingir velocidades de aproximadamente 200km/h.* Largada: refere-se a um ataque em que jogador não acerta a bola com força, mas antes toca-a levemente, procurando direcioná-la para uma região da quadra adversária que não esteja bem coberta pela defesa.* Explorar o bloqueio: refere-se a um ataque em que o jogador não pretende fazer a bola tocar a quadra adversária, mas antes atingir com ela o bloqueio oponente de modo a que ela, posteriormente, aterisse em uma área fora de jogo.* Ataque sem força: o jogador acerta a bola mas reduz a força e conseqüentemente sua aceleração, numa tentativa de confundir a defesa adversária.* Bola de xeque: refere-se à cortada realizada por um dos jogadores que está na rede quando a equipe recebe uma "bola de graça" (ver passe, acima).
Bloqueio
O bloqueio refere-se às ações executadas pelos jogadores que ocupam a parte frontal da quadra (posições 2-3-4) e que têm por objetivo impedir ou dificultar o ataque da equipe adversária. Elas consistem, em geral, em estender os braços acima do nível da rede com o propósito de interceptar a trajetória ou diminuir a velocidade de uma bola que foi cortada pelo oponente.
Denomina-se "bloqueio ofensivo" à situação em que os jogadores têm por objetivo interceptar completamente o ataque, fazendo a bola permanecer na quadra adversária. Para isto, é necessário saltar, estender os braços para dentro do espaço aéreo acima da quadra adversária e manter as mãos viradas em torno de 45-60° em direção ao punho. Um bloqueio ofensivo especialmente bem executado, em que bola é direcionada diretamente para baixo em uma trajetória praticamente ortogonal em relação ao solo, é denominado "toco".
Um bloqueio é chamado, entretanto, "defensivo" se tem por objetivo apenas tocar a bola e deste modo diminuir a sua velocidade, de modo a que ela possa ser melhor defendida pelos jogadores que se situam no fundo da quadra. Para a execução do bloqueio defensivo, o jogador reduz o ângulo de penetração dos braços na quadra adversária, e procura manter as palmas das mãos voltadas em direção à sua própria quadra.
O bloqueio também é classificado, de acordo com o número de jogadores envolvidos, em "simples", "duplo" e "triplo".
Defesa
A defesa consiste em um conjunto de técnicas que têm por objetivo evitar que a bola toque a quadra após o ataque adversário. Além da manchete e do toque, já discutidos nas seções relacionadas ao passe e ao levantamento, algumas das ações específicas que se aplicam a este fundamento são:
* Peixinho: o jogador atira-se no ar, como se estivesse mergulhando, para interceptar uma bola, e termina o movimento sob o próprio abdômen.* Rolamento: o jogador rola lateralmente sobre o próprio corpo após ter feito contato com a bola. Esta técnica é utilizada, especialmente, para mininizar a possibilidade de contusões após a queda que é resultado da força com que uma bola fora cortada pelo adversário.* Martelo/manchete invertida: o jogador acerta a bola com as duas mãos fechadas sobre si mesmas, como numa oração. Este técnica é empregada, especialmente, para interceptar a trajetória de bolas que se encontram a uma altura que não permite o emprego da manchete, mas para as quais o uso do toque não é adequado, pois a velocidade é grande demais para a correta manipulação com as pontas dos dedos.
Fonte: Internet Ciminio Arbitro Internacional de volei

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Exemplos de refeições pré-treino Os exemplos de refeições foram divididos em níveis: iniciante, intermediário e avançado. No nível avançado, podemos incluir pessoas com um expressivo desenvolvimento muscular, tais como os bodybuilders. Nível iniciante:• Pão branco com geléia de frutas, acompanhado de iogurte de frutas light e uma fruta;• Extrato solúvel de soja light batido com uma fruta e aveia em flocos.Nível intermediário: • Pão branco com queijo branco magro, acompanhado de iogurte de frutas light e uma fruta;• Iogurte de frutas light com cereal sem açúcar e uma fruta.Nível avançado: • Batata doce/mandioca cozida acompanhada de peito de frango; • Panqueca de aveia em flocos com claras de ovos e uma banana.Logicamente, as quantidades não foram especificadas devido as grandes variações individuais. Além disso, devemos lembrar que as opções acima são apenas sugestões, devendo-se sempre respeitar os hábitos, preferências, alergias, aversões e intolerâncias alimentares de cada um. No período entre essa refeição e o treinamento (60 – 90 minutos) deve-se garantir um aporte hídrico entre 500 ml e 1000 ml. Para os que estão em um nível intermediário ou avançado de treinamento, a inclusão de uma suplementação, entre 15 e 30 minutos, antes do treino pode ser de grande valia. Nesse período, a suplementação é preferível à alimentação sólida, pois causará um rápido esvaziamento gástrico, evitando qualquer tipo de desconforto.

FONTE : Fisicultorismo

Unilever derrota quissamã no Campeonato Carioca


Rio de Janeiro – A Unilever permanece invicta no Campeonato Carioca. Depois de passar pelo Tijuca por 3 sets a 0 na estreia, a equipe voltou a vencer nesta quinta-feira (5/11) e derrotou o Quissamã, na casa do adversário, por 3 sets a 1, parciais de 25/14, 17/25, 25/19 e 25/16). A Unilever volta a jogar fora nesta sexta-feira (6/11), diante do Macaé. Depois de fazer um primeiro set regular, vencido sem dificuldades, a Unilever entrou desconcentrada para o segundo set. Permitiu que a equipe adversária fizesse pontos de saque e errou bolas fáceis no ataque. O assistente-técnico Helio Griner, que comanda o time no lugar de Bernardinho, na seleção masculina de vôlei, chegou a substituir a ponteira Regiane por Amanda e colocou a ponteira Michelle no lugar da meio-de-rede Luana, mas a equipe de Quissamã cresceu em quadra e não permitiu a reação da Unilever. Depois do susto, o time carioca voltou determinado para o terceiro set e, apesar de um começo ruim, mostrou seriedade e conseguiu impor seu jogo com eficiência no saque, ganhando por 25/19. O espírito de luta continuou no quarto set, vencido por 25/16. Para a levantadora Camilla Adão, o time não jogou bem e sentiu o desgaste da viagem do Rio para Quissamã. “Vencer é sempre importante, mas temos consciência de que não jogamos bem Cometemos muitos erros, principalmente de bloqueio. No segundo set, quando permitimos a vitória de Quissamã, simplesmente paramos de jogar e tudo deu errado em todos os fundamentos”, comentou. A Unilever começou jogando com as meios-de-rede Mara e Luana, as ponteiras Érika e Regiane, a oposta Monique, a levantadora Camilla Adão e a líbero Luiza. As ponteiras Amanda e Michelle entraram depois. Por Quissamã, jogaram a levantadora Raquel, a oposta Vanessa, as meios-de-rede Carla e Naiara, as ponteiras Jaqueline e Taís, mais a líbero Bruna. A ponteira Evelyn entrou no lugar da Naiara.
FONTE: SITE UNILEVER

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

De olho em 2016, Seleção Brasileira terá uma seleção B

O técnico José Roberto Guimarães anunciou nesta quinta-feira que irá criar a partir do ano que vem uma equipe B da seleção brasileira feminina de vôlei. O objetivo é reunir apenas jovens jogadoras, que estejam com 17 ou 18 anos, para começar a preparação para os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016.

Campeão olímpico nos Jogos de Pequim, no ano passado, o Brasil espera manter a atual hegemonia no vôlei feminino. Assim, enquanto Zé Roberto prepara o time para a Olimpíada de Londres, em 2012, o trabalho para 2016 será desenvolvido simultaneamente, ajudando na renovação do grupo

Nosso projeto para Londres, em 2012, já está fechado. Mas em 2016 muitas destas atletas que estão aqui hoje já terão se despedido da seleção. Logo, vamos começar a trabalhar jovens jogadoras a partir do ano que vem para chegarmos com força na Olimpíada do Rio. Este é o momento de investir na garotada", explicou Zé Roberto.

A ideia de Zé Roberto é reunir a equipe B para períodos de treino no centro de treinamentos da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), localizado em Saquarema (RJ). Além disso, o treinador admite levar o jovem grupo para representar o Brasil em competições de menor porte - a seleção principal ficaria apenas com os grandes torneios.

FONTE: Ultima Hora.

domingo, 1 de novembro de 2009

Nova regra do voleibol


Publicada em 1/11/2009 às 9:31

Nova regra no vôlei vira alvo de críticas de técnicos e jogadores
Novidade no ataque será testada no Mundial Interclubes

Rafael Valesi SÃO PAULO Entre em contato
Uma mudança no vôlei vem causando incertezas e reprovação entre jogadores que disputarão o Mundial Interclubes Masculino, em Doha, a partir de terça-feira.
Em caráter experimental, as partidas das oito equipes da competição - que terá a Cimed como representante brasileiro - adotarão o sistema Golden Formula, em que o primeiro ataque de cada ponto terá de ser feito antes da linha dos três metros. A intenção da Federação Internacional de Vôlei (Fivb) é manter a bola mais tempo no ar e aumentar o número de ralis.
Os atletas ouvidos pela reportagem do LANCENET! torceram o nariz para a regra. O oposto Leandro Vissotto, que defenderá a equipe italiana do Trentino no Mundial, disse que o novo sistema não agradou.
- O pessoal do Trentino não gostou porque descaracteriza o vôlei. A alteração é brusca. Particularmente não achei legal, mas pode ajudar a ter mais ralis - disse Vissotto, que falou que o Trentino começou a treinar sob o novo sistema apenas nesta semana.
Entre atletas e comissão técnica da Cimed, a opinião não difere. Além de não aprovarem o sistema, ninguém sabe ao certo qual é a melhor forma de armar taticamente a equipe. Alguns jogadores, de acordo com o técnico Marcos Pacheco, do time catarinense, poderiam até correr risco. Como é o caso do líbero.
- Como toda regra, a primeira impressão é negativa. (A Golden Formula) Muda a essência do vôlei. A questão do líbero vai ser questionada, pode colocar em xeque a regra adotada recentemente de dois líberos por equipe. Vou repensar isto para minha equipe - falou Pacheco.
Se depender dos envolvidos no vôlei, o Mundial será o primeiro e último torneio com a Golden Formula.
Fonte: Lancenet